«Educação e formação», «Mudanças climáticas/ambiente», «Saúde/saúde mental”» «Sociedades inclusivas, incluindo género e antidiscriminação», foram os temas mais destacados nas respostas.
Para que o Ano Europeu da Juventude seja um sucesso, foi importante concebê-lo em conjunto com as pessoas que mais dele beneficiam. Os jovens e organizações juvenis estão também envolvidos na organização do AEJ. De 2 de novembro a 21 de outubro, foi disponibilizado um inquérito online para novas sugestões.
O relatório sobre o inquérito revela que foram recebidas quase 5 000 respostas de todos os Estados-Membros. Globalmente, a maioria dos inquiridos (58,8%) afirmou que gostaria de contribuir ativamente para o AEJ.
Mas, embora a maioria dos jovens gostasse de contribuir, alguns manifestaram a sua preocupação. Além disso, os jovens estão cansados da pandemia e querem aproveitar 2022 ao máximo.
A maioria das respostas veio de jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, residentes em cidades ou vilas e sem qualquer experiência anterior numa iniciativa europeia de juventude. A maioria dos entrevistados era do sexo feminino, e foram sobretudo de Itália, Espanha e Grécia.
Resumidamente, os entrevistados gostariam que festivais, workshops, debates e sessões de formação fossem organizados como atividades durante este ano.
Muitos jovens entrevistados também enfatizaram as oportunidades de viagens educacionais e temáticas, excursões e intercâmbios, incluindo intercâmbios escolares – com escolas de outros países da UE – ou em famílias de acolhimento pertencentes a diferentes comunidades, para aprender sobre seus modos de vida.
Os jovens demonstraram também interesse em atividades de voluntariado, mais bolsas Erasmus+ para áreas como eventos desportivos, cursos de vídeo certificados gratuitos e exposições envolvendo jovens.
Quanto aos temas do Ano, a maioria dos inquiridos selecionou “Educação e formação” (63,6%), “Mudanças climáticas/ambiente” (59,8%), “Saúde/saúde mental” (56,1%), “Sociedades inclusivas, incluindo género e antidiscriminação” (48,12%).
Quando questionados sobre outros temas em que o AEJ se deve focar, os inquiridos forneceram uma vasta gama de tópicos, como o efeito da pandemia nos jovens, literacia financeira, arte e música, capacitando as comunidades rurais e fortalecimento das competências digitais.
Quando perguntados sobre onde devem ser realizadas as atividades do AEJ, as respostas foram quase unânimes, a maioria em «todos os países da Europa», depois «em todo o mundo» e ainda «em todo o meu país».
A maioria dos entrevistados preferiria que as atividades ocorressem tanto presencialmente quanto online.
Aceda aqui ao Relatório do inquérito.
